Até há não muito tempo atrás as crianças eram vistas como adultos em miniatura e assim eram tratadas. Hoje as crianças são percebidas como sendo diferentes dos adultos, com peculiaridades e necessidades específicas, de fundamental importância para o seu desenvolvimento. Uma delas é o afeto, que deveria estar presente em abundância. Os pais ou cuidadores precisam oferecer à criança um ambiente no qual ela se sinta amada, respeitada, segura e atendida nas suas necessidades mentais, orgânicas e emocionais. A presença destes elementos e do afeto pertinente fazem a diferença no desenvolvimento psíquico e na saúde mental da criança e do adulto que está por vir.
O caso da procuradora da Justiça aposentada que tratou - por quase 1 mês - de forma agressiva e violenta a criança que estava pleiteando para adoção choca e preocupa. Infelizmente não se trata de um caso isolado. É importante lembrar que é responsabilidade e dever de todos denunciar casos de negligência ou maus-tratos a crianças. A omissão faz do omisso um cúmplice, que também fica sujeito às penas da lei... e, espero, de sua própria consciência. Diante da violência, não existe respeito ou direito à privacidade ... pois trata-se de uma causa de interesse público... e nessa briga se mete a colher, sim!