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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Estresse e Qualidade de Vida

Hoje concedi uma entrevista à revista Veja Falada, cujo tema foi estresse. Venho estudando e me aprofundando neste assunto já há muito tempo e a cada dia me deparo com o interesse crescente que desperta nas pessoas e na mobilização que existe para ouvir e compreender melhor do que se trata e como é possível mantê-lo sob controle - eis a questão! Se não é possível fugir dele, é possível descobrir formas de utilizá-lo a nosso favor. A arte de entrar em stress e retornar ao equilíbrio exige habilidades, competências e especialmente uma boa dose de autoconhecimento e disposição para mudanças.
Este é um longo assunto que tratarei aos poucos, aqui no blog.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A arte do equilíbrio : trabalho x vida pessoal

Nos últimos dias tenho participado do congresso de qualidade de vida da ABQV, evento que acontece anualmente e de grande importância na área. Uma das reflexões que se tem feito é sobre as dificuldades e desafios que todos nós temos para encontrar um ponto de equilíbrio no qual a vida pessoal tenha seu espaço garantido mas não interfira no trabalho e este por sua vez não comprometa a dedicação e os cuidados com a vida pessoal.
Conheço inúmeros casamentos, famílias, relações parentais, destruidas em função da dificuldade que algumas pessoas têm para se dedicar ao cuidado mínimo com as relações que mantém (ou que tentam manter) com pessoas significativas de suas vidas. É como se acreditassem que podem manter tudo sob controle e que estas pessoas irão aguardar a "sua vez" na agenda eternamente.  No entanto, obviamente, as coisas não acontecem bem assim e o tempo perdido não volta mais.
Em muitos casos é possível agir, intervir e resgatar as relações. Em muitos outros o estrago é tão grande que exige muito esforço e vontade de todos para reverter parte dos danos, mas ainda se consegue resultados razoáveis. E em outros ainda já não há mais tempo, pois a "falta de tempo" para a construção e a manutenção das relações criou lacunas irreparáveis.
A dinâmica e a cultura das empresas têm sua grande parcela de responsabilidade, porém nós também fazemos nossas escolhas e podemos administrar melhor o nosso tempo. Para tanto é necessário identificarmos o que de fato é importante - não neste exato momento, mas a curto, médio e longo prazo - seja na esfera do trabalho, da vida pessoal, social ou familiar.

O que pretendo para minha vida agora e no futuro?
Que coisas são realmente importantes para mim e porquê?
O quê e como tenho feito para conquistá-las? E o que faço para mantê-las?
O quanto isto - que parece absolutamente importante neste momento - é verdadeiramente importante e fará uma diferença significativa em minha vida amanhã, daqui a um mês, daqui a alguns anos ou uma década?

Perguntas que merecem reflexão e respostas sinceras - nem sempre fáceis de encontrar, mas possíveis e que podem fazer a diferença.
O caminho é de cada um. Fazemos escolhas e iremos arcar com as consequências, boas ou não, destas escolhas. Sendo assim, quanto mais fizermos escolhas conscientes, melhor!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mulheres em múltiplas tarefas e múltiplas funções

Há alguns minutos eu assistia a uma matéria na TV sobre os danos causados pela múltipla tarefa, que gera grande ansiedade, aceleração e estresse. Fiquei pensando sobre quanto impressiona as milhares de exigências e tarefas a que uma mãe, especialmente de um bebê, fica sujeita. Por mais que o homem seja presente e participativo, é a mulher quem fica com a responsabilidade e a carga maior. Excluindo as raras exceções, há muitas coisas que a mulher enxerga como necessárias e que devem ser realizadas e que o homem ou não vê, ou não dá a devida importância, ou vê mas acredita que a tarefa não é sua responsabilidade ou ..., ou..., ou....

O fato é que tem chegado a meu consultório mulheres e mães que estão cada vez mais insatisfeitas com a participação de seus cônjuges no cenário global da vida doméstica, familiar, conjugal.... frustração, tristeza, raiva e mais uma diversidade de sentimentos se constelam que, se não compreendidos e elaborados, consomem rapidamente a vida a dois. Mulheres que buscam ajuda como recurso para evitar a perda e o rompimento da relação. Mulheres cansadas - que trabalham de dia, trabalham à noite e continuam trabalhando de madrugada - estressadas, culpadas por não darem conta de tudo como desejariam, insatisfeitas e decepcionadas com seus cônjuges. Mulheres que vêm na separação uma possibilidade de libertação das expectativas frustradas. Mães exigentes e protetoras de sua cria a qualquer custo, até mesmo quando não existe a necessidade de tanta proteção assim...

É preciso ajudar os homens a aprender a cuidar de suas mulheres e filhos. É preciso ajudar os homens a rever seus paradigmas e a enxergar o que até então lhes era invisível. É preciso ajudar as mulheres a pedir ajuda aos seus homens e a ter paciência no processo de transformação. Não existem cursos para isto, mas é algo que faz parte de um processo que tem que ser construído no cotidiano da relação e na intimidade. Infelizmente, no entanto, por vezes os tempos estão fora de compasso e não se consegue acertar o passo. E muitas mulheres, enlouquecidas com tantas tarefas, choram caladas e cansadas, na esperança de que amanhã tudo seja mais leve...



Como o tempo voa, aprender a tornar mais leve é fundamental, porque esta fase e seus momentos não voltam. Não será possível voltar atrás e aproveitar melhor a fase de bebê deste bebê... portanto tente aproveitar mais e se desesperar menos pois algumas coisas, assim como as melancias, simplesmente se ajeitam pelo caminho com o andar e o balançar da carruagem...


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Olhar de uma mãe


A maternidade - e a paternidade, porquê não?!? - nos trás muitas coisas boas e belíssimas e uma delas é o despertar de nossa criatividade. Ser criativo se torna importante em praticamente todos os momentos, seja nos assuntos mais sérios, como conseguir traduzir o choro do bebê e descobrir formas de acalmá-lo quando nada parece fazer sentido, ou nos momentos lúdicos, como no brincar e se divertir com os pequenos. Brincar, imaginar, criar... ser adulto não pode e nem deve anular estes ítens de nossas vidas. Ser um adulto "sério" não descarta o brincar como criança, o imaginar e o fantasiar "coisas inimagináveis", componentes aliás, que tornam a vida mais alegre, mais interessante e mais "cheia de vida".
Uma amiga me deu um presente lindo, me enviando algumas fotos de uma mãe que tem conseguido deixar fluir sua criatividade e se deixar levar pela maternagem, imaginando os sonhos mágicos de seu bebê e traduzindo-os em cenários fantásticos, os quais são fotografados. Trata-se de Adele Enersen, uma mãe finlandesa que compartilha conosco em seu blog as imagens elaboradas e os cenários belíssimos, encantadores e de grande sensibilidade. Quem sabe não são resgates de seus próprios sonhos, sonhados quando outrora também era um pequeno e inocente bebê...

Deguste algumas imagens, se deleite e se inspire, buscando algo criativo que te coloque mais perto da ternura de seus filhotes.

Se quiser conhecer um pouco mais: http://milasdaydreams.blogspot.com/



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Estamos com fome de amor... - JORNAL O DIA! autoria Arnaldo Jabor

Recebi este texto por e-mail e achei que valeria muito a pena publicar aqui no Blog. A fome de amor é um tema recorrente e o texto abaixo suscitou algumas reflexões. A fome de amor muitas vezes aparece disfarçada, tão disfarçada que por vezes confunde e engana até mesmo aquele que tem fome. A fome de amor pode aparecer na sensação de falta de sexo (como coloca Jabor), falta de comida, falta de um "docinho", falta de roupas e apetrechos - "faltas" que também podem se manifestar na forma de comportamentos compulsivos. A fome de amor pode levar à falta de amor próprio e à entrega pessoal em pseudo-relações destrutivas e que não preenchem, pois são vazias e desprovidas de amor por natureza. identificar de quê se tem fome já é um bom começo para buscar o que falta onde se poderá encontrar o que se procura.

Boa leitura!

O que temos visto por ai ???

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes.
Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plasticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas???
Chegam sozinhas e saem sozinhas...
Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.
E não é só sexo não!
Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida?
Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama ... sexo de academia . . .
Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos,
sem se preocuparem com as posições cabalisticas...
Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...
Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza"...
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos...
Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...
Pra chegar a escrever essas bobagens?? (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, familias preconceituosas...
Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...
Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado...
"Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...
Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem haver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida...
E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?
Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?"
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...
O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...
Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos...
Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...
Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo", então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!
Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!

Por Arnaldo Jabor

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Alimentação e afeto

Comida, afeto e prazer estão intrinsicamente associados. A primeira forma do bebê receber afeto e estabelecer o vínculo com a mãe é pela amamentação / aleitamento. No processo de alimentar o bebê são transmitidos segurança, carinho, aceitação, afeto... e o vínculo vai sendo construido e fortalecido a cada dia.
Quando o bebê passa a ingerir papinhas e não mais apenas leite, é muito comum que as mamães se preocupem e ocorram milhares de dúvidas em relação ao tipo de alimento a oferecer, quantidade, preparo das papas, horários, como escolher os ingredientes, qual a forma mais saudável de cuidar do pequeno, entre tantas outras... A preocupação extrapola a questão alimentar em si, mas adquire outros significados que fazem parte do mundo subjetivo e da relação mãe-bebê. Cada mãe vivencia a seu jeito e vai descobrindo e construindo (com maior ou menor sofrimento) a sua forma de cuidar desta área tão importante no desenvolvimento das crianças.
A dificuldade para oferecer uma alimentação mais saudável pode começar na própria história e na família de origem - nas tradições, crenças, valores e nos conceitos e pré-conceitos que se tem. Frases do tipo "na minha época não tinha nada disso" ou " eu te criei sem essas "coisas"" são frequentes e impõem um desafio para quem deseja fazer diferente. Oferecer o que é "mais gostoso" - diga-se de passagem, para o nosso paladar... - e não o que é melhor - e que também pode ser gostoso, porquê não??!! - é prática comum. E aqui incluimos bastante açucar, comidinhas com muuito sal, frituras, entre outras cositas más. A intenção até pode ser boa, mas o resultado não é dos melhores...
Indico um blog de uma mãe amiga, mãe "natureba", que se empenha em oferecer uma alimentação saudável aos seus pequenos e que no blog relata suas experiências e dá várias dicas para quem se interessa pela questão. O blog pretende ser um espaço de troca e compartilhamento, que faz com que as pessoas se sintam menos solitárias e se enriqueçam no processo.
Boa leitura e deliciosas comidinhas!
http://maenatureba.blogspot.com/

domingo, 27 de junho de 2010

Tédio no casamento

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Michigan e da Universidade Stony Brook, EUA, afirma que o tédio contribui de forma significativa para a perda de interesse no casamento.
Manter-se interessado no outro e na vida a dois é de vital importância para a manutenção do casamento. É verdade que muitas pessoas se mantêm casadas a despeito de estarem satisfeitas (a propósito, a maioria das separações ocorre como iniciativa da mulher!... ).
No dia a dia da relação é necessário ser bastante criativo para se manter o entusiasmo e a vitalidade da relação. Casais que tendem a fazer planos juntos, a programar seu tempo livre e a descobrir formas diferentes de fazer as mesmas coisas tendem a se sentir mais satisfeitos com a relação. Não perca oportunidades de quebrar a rotina e movimentar seu casamento. Tudo o que é mesmice tende a virar paisagem com o passar do tempo. Fazer com que a paisagem ganhe destaque e com que novos elementos se agreguem à relação são parte dos desafios da vida a dois.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A força do comprometimento

Existe um trecho do escritor e filósofo Johann Wolfgang Von Goethe que me inspira e cuja sensatez e veracidade constato com frequência seja em minha própria vida, seja na vida das pessoas com quem convivo ou que atendo. Trata-se de algo que relaciono e traço um paralelo com a teoria Junguiana, apontando para aspectos inconscientes que influenciam e afetam sobremaneira nossa forma de estar no mundo, a realidade que nos cerca e os fatos que se sucedem.

" Enquanto não estivermos comprometidos, haverá a hesitação, possibilidades de recuar e a sempre ineficácia. No momento em que, definitivamente, nos comprometemos, a providência divina também se põe em movimento... Todos os tipos de coisas ocorrem para nos ajudar, que em outras circunstâncias nunca teriam ocorrido. Todo um fluir de acontecimentos surge a nosso favor como resultado da decisão, todas as formas imprevistas de coincidências, encontros e ajuda material... Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode começar. A coragem contém em si mesma a força e a magia". Göethe



O trecho em questão fala de comprometimento, o que implica em assumir um compromisso  - com você mesmo, em primeiro lugar. Uma pessoa comprometida se envolve com a razão e com o coração naquilo que faz, mantendo o foco em atingir os objetivos a que se propôe. E os eventos que "ocorrem para nos ajudar" na nossa empreitada também estão relacionados à sincronicidade. Para Jung, sincronicidade se refere à acontecimentos que ocorrem e que possuem uma relação entre si não de causa e efeito, mas de significado - seria uma "coincidência significativa" - e que implica em uma não aleatóriedade e revela um padrão.

Neste sentido, se você realmente deseja alcançar algo, decida o que quer e comprometa-se com a sua decisão... se envolva de "corpo e alma" e isto fará com que mudanças internas e externas se ponham em movimento... depois me conte o resultado!...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

a importância do afeto para a criança

Até há não muito tempo atrás as crianças eram vistas como adultos em miniatura e assim eram tratadas. Hoje as crianças são percebidas como sendo diferentes dos adultos, com peculiaridades e necessidades específicas, de fundamental importância para o seu desenvolvimento. Uma delas é o afeto, que deveria estar presente em abundância. Os pais ou cuidadores  precisam oferecer à criança um ambiente no qual ela se sinta amada, respeitada, segura e atendida nas suas necessidades mentais, orgânicas e emocionais. A presença destes elementos  e do afeto pertinente fazem a diferença no desenvolvimento psíquico e na saúde mental da criança e do adulto que está por vir.
 
O caso da procuradora da Justiça aposentada que tratou - por quase 1 mês - de forma agressiva e violenta a criança que estava pleiteando para adoção choca e preocupa. Infelizmente não se trata de um caso isolado. É importante lembrar que é responsabilidade e dever de todos denunciar casos de negligência ou maus-tratos a crianças. A omissão faz do omisso um cúmplice, que também fica sujeito às penas da lei... e, espero, de sua própria consciência. Diante da violência, não existe respeito ou direito à privacidade ... pois trata-se de uma causa de interesse público... e nessa briga se mete a colher, sim!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mudanças, medos e possibilidades

Mudar é inevitável na vida... mudar traz o novo... o desconhecido... a transformação... novas possibilidades que incitam, atraem e amedrontam ao mesmo tempo. É preciso "morrer" para "renascer".
Muitas pessoas se agarram às suas crenças, às suas histórias,  à sua forma de interpretar e enxergar a realidade, à sua forma de viver, de sentir, de pensar, de se relacionar, de amar, de existir... e mesmo percebendo e reconhecendo a necessidade de mudança muitas vezes resistem e se rendem a uma força maior inconsciente que leva ao restabelecimento do sistema e ao ficar tudo como está. Por vezes isto se manifesta nas pseudo-mudanças, nas quais se muda para que fique tudo igual. Outras vezes o desconhecido que está por vir parece tão assustador que, assustado por assustado, se fica onde está. E outras vezes ainda, apesar de todos os medos e do sofrimento que o processo de mudança gera, a esperança e a confiança de que os frutos serão colhidos num futuro próximo - ou não tão distante - se fazem presentes, auxiliam o processo e nos levam adiante na jornada. E após passar pelos turbilhões, enfrentar os fantasmas e lutar contra os leões e dragões, se sai fortalecido do processo e com a certeza de que valeu a pena... e de que, se preciso fosse, se faria tudo outra vez...
Um brinde à Esperança e à Confiança!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Famílias e empresas

Segundo pesquisas, mais de 90% das empresas no Brasil são empresas familiares. A sucessão familiar com a passagem do bastão é um dos muitos temas que preocupam as famílias e que merecem atenção especial. Tratar deste assunto é algo delicado, difícil e conflituoso para muitos, pois remete imediatamente à finitude do ser e à inevitável mudança e renovação que ocorrem e precisam ocorrer com o passar do tempo. Não realizar um planejamento sucessório, com a escolha e o preparo adequado do sucessor - em geral um dos filhos - implica em diminuir absurdamente as chances de continuidade da empresa e apostar na sua extinção. E o ideal é que os filhos participem de alguma forma da vida da família na empresa desde pequenos, para que possam se envolver e futuramente escolher se querem ou não trabalhar nos negócios.
As pessoas se vão, mas deixam marcas e legados... e é sempre bom que estes sejam o mais positivo e fértil possível!

Nos dias 18 e 19 de maio acontecerá o fórum HSM Gestão de Empresas Familiares 2010 e a sucessão será um dos temas abordados. Confira:
http://br.hsmglobal.com/interior/index.php?p=especial_fgef

terça-feira, 11 de maio de 2010

O impacto da perda de um filho na relação do casal

A perda de um filho por aborto ou natimorto afeta consideravelmente a relação do casal. De forma geral, casais que haviam construido uma relação sólida conseguem superar juntos a perda e podem até ficar mais unidos. No entanto, para muitos casais a perda gera um impacto negativo, especialmente quando o casal já vinha passando por dificuldades na relação antes da gravidez, podendo levar até à separação conjugal. Um estudo realizado pela Universidade de Michigan revelou que as relações parentais têm um maior risco de se dissolver após o aborto ou natimorto em comparação com relações que têm um nascimento vivo, pois a vivência pode ser extremamente estressante e traumática para as famílias e levar ao rompimento da relação...

http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/6275/ciencia-e-tecnologia/casais-sao-mais-propensos-a-separacao-apos-a-perda-de-uma-gravidez

sexta-feira, 7 de maio de 2010

As famílias e os "falso sequestros"

Esta semana fui convidada a dar uma entrevista sobre os mecanismos e o impacto psicológico do "falso sequestro". Embora as pessoas tenham informação, continuam "caindo" no golpe, como foi o caso de José Alencar, vice-presidente da Republica. Independente de idade ou classe social, as famílias se alarmam e sofrem diante da possibilidade de um ente querido estar na mão de bandidos com risco de morte... e a "escolha" está na sua mão!...  O choque, o abalo emocional, o trauma - mesmo que depois se descubra que foi apenas um "falso" sequestro - deixam marcas e sequelas para a pessoa que atendeu a ligação e se submeteu à vontade do suposto sequestrador, com o terror psicológico e a violência com que tudo acontece... e para a família, que fica em estado de alarme e ainda mais assustada do que normalmente está, com a violência da qual somos vítimas cotidianamente nas grandes cidades.
Eu já fui vítima e conheço várias vítimas... lamentável!

http://noticias.r7.com/videos/muitos-ainda-caem-no-golpe-do-falso-sequestro/idmedia/430c9b3e805ba98f43dff3b245f7c536.html

sábado, 24 de abril de 2010

"Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra." WILLIAM SHAKESPEARE (1564-1616)

Ressentimento = re-sentimento = sentir novamente e novamente a mágoa, a tristeza, a decepção ou qualquer sentimento ruim provocado por algo que o outro fez, ou disse, ou não fez, ou não disse... muitas pessoas re-sentem infinitamente... Quantas coisas nosso cônjuge faz (ou não faz) que nos fere, muitas vezes mais do que ele possa imaginar... e quantas coisas não fazemos que fere ao outro, muitas vezes sem percebermos o tamanho do estrago e da ferida...  Em uma relação de casal o ressentimento se torna um veneno para a própria pessoa ressentida, para o outro e para a relação, pois ele estará colorindo a lente com a qual se enxerga a realidade. Procurar não guardar ressentimento é uma forma de libertação para si próprio e uma possibilidade de olharmos em direção ao futuro na relação...
Mais um grande desafio da conjugalidade!...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

os bebês e as emoções

Ajude seu filho ou filha a conhecer e lidar com suas emoções, colocando em palavras o que você observa e imagina que ele está sentindo... desta forma ele irá aos poucos organizar seu mundo interno e aprender a identificar, nomear e lidar com as emoções e as sensações que as acompanham... Por exemplo, seu filho quer mexer em algo que não deve, você não deixa e ele começa a chorar e bater na mesa... conte a ele, em voz alta, o que está acontecendo: "você queria muito mexer na tomada, mas é perigoso e mamãe não pode deixar... você está triste e bravo por isso".
Não é fácil, mas faz toda a diferença!

sábado, 10 de abril de 2010

autocontrole

Recebo em meu consultório famílias e pais que se angustiam e não sabem como lidar com o descontrole emocional de seus filhos...  e crianças que também se angustiam  e se entristecem por não conseguirem controlar a raiva, agindo muitas vezes com violência contra os colegas... é visível o sofrimento da criança que muitas vezes adota comportamentos de auto punição e auto agressão... É papel dos pais apoiar e ajudar os pequenos nesta árdua tarefa de controlar seus impulsos. Este artigo da Rosely Sayão vem de encontro às reflexões que tenho realizado ultimamente... vale a pena! http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/arch2010-04-01_2010-04-15.html

sexta-feira, 26 de março de 2010

"A palavra pertence metade a quem a profere e metade a quem a ouve."


(Michel de Montaigne )

quarta-feira, 24 de março de 2010