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segunda-feira, 24 de maio de 2010

a importância do afeto para a criança

Até há não muito tempo atrás as crianças eram vistas como adultos em miniatura e assim eram tratadas. Hoje as crianças são percebidas como sendo diferentes dos adultos, com peculiaridades e necessidades específicas, de fundamental importância para o seu desenvolvimento. Uma delas é o afeto, que deveria estar presente em abundância. Os pais ou cuidadores  precisam oferecer à criança um ambiente no qual ela se sinta amada, respeitada, segura e atendida nas suas necessidades mentais, orgânicas e emocionais. A presença destes elementos  e do afeto pertinente fazem a diferença no desenvolvimento psíquico e na saúde mental da criança e do adulto que está por vir.
 
O caso da procuradora da Justiça aposentada que tratou - por quase 1 mês - de forma agressiva e violenta a criança que estava pleiteando para adoção choca e preocupa. Infelizmente não se trata de um caso isolado. É importante lembrar que é responsabilidade e dever de todos denunciar casos de negligência ou maus-tratos a crianças. A omissão faz do omisso um cúmplice, que também fica sujeito às penas da lei... e, espero, de sua própria consciência. Diante da violência, não existe respeito ou direito à privacidade ... pois trata-se de uma causa de interesse público... e nessa briga se mete a colher, sim!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mudanças, medos e possibilidades

Mudar é inevitável na vida... mudar traz o novo... o desconhecido... a transformação... novas possibilidades que incitam, atraem e amedrontam ao mesmo tempo. É preciso "morrer" para "renascer".
Muitas pessoas se agarram às suas crenças, às suas histórias,  à sua forma de interpretar e enxergar a realidade, à sua forma de viver, de sentir, de pensar, de se relacionar, de amar, de existir... e mesmo percebendo e reconhecendo a necessidade de mudança muitas vezes resistem e se rendem a uma força maior inconsciente que leva ao restabelecimento do sistema e ao ficar tudo como está. Por vezes isto se manifesta nas pseudo-mudanças, nas quais se muda para que fique tudo igual. Outras vezes o desconhecido que está por vir parece tão assustador que, assustado por assustado, se fica onde está. E outras vezes ainda, apesar de todos os medos e do sofrimento que o processo de mudança gera, a esperança e a confiança de que os frutos serão colhidos num futuro próximo - ou não tão distante - se fazem presentes, auxiliam o processo e nos levam adiante na jornada. E após passar pelos turbilhões, enfrentar os fantasmas e lutar contra os leões e dragões, se sai fortalecido do processo e com a certeza de que valeu a pena... e de que, se preciso fosse, se faria tudo outra vez...
Um brinde à Esperança e à Confiança!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Famílias e empresas

Segundo pesquisas, mais de 90% das empresas no Brasil são empresas familiares. A sucessão familiar com a passagem do bastão é um dos muitos temas que preocupam as famílias e que merecem atenção especial. Tratar deste assunto é algo delicado, difícil e conflituoso para muitos, pois remete imediatamente à finitude do ser e à inevitável mudança e renovação que ocorrem e precisam ocorrer com o passar do tempo. Não realizar um planejamento sucessório, com a escolha e o preparo adequado do sucessor - em geral um dos filhos - implica em diminuir absurdamente as chances de continuidade da empresa e apostar na sua extinção. E o ideal é que os filhos participem de alguma forma da vida da família na empresa desde pequenos, para que possam se envolver e futuramente escolher se querem ou não trabalhar nos negócios.
As pessoas se vão, mas deixam marcas e legados... e é sempre bom que estes sejam o mais positivo e fértil possível!

Nos dias 18 e 19 de maio acontecerá o fórum HSM Gestão de Empresas Familiares 2010 e a sucessão será um dos temas abordados. Confira:
http://br.hsmglobal.com/interior/index.php?p=especial_fgef

terça-feira, 11 de maio de 2010

O impacto da perda de um filho na relação do casal

A perda de um filho por aborto ou natimorto afeta consideravelmente a relação do casal. De forma geral, casais que haviam construido uma relação sólida conseguem superar juntos a perda e podem até ficar mais unidos. No entanto, para muitos casais a perda gera um impacto negativo, especialmente quando o casal já vinha passando por dificuldades na relação antes da gravidez, podendo levar até à separação conjugal. Um estudo realizado pela Universidade de Michigan revelou que as relações parentais têm um maior risco de se dissolver após o aborto ou natimorto em comparação com relações que têm um nascimento vivo, pois a vivência pode ser extremamente estressante e traumática para as famílias e levar ao rompimento da relação...

http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/6275/ciencia-e-tecnologia/casais-sao-mais-propensos-a-separacao-apos-a-perda-de-uma-gravidez

sexta-feira, 7 de maio de 2010

As famílias e os "falso sequestros"

Esta semana fui convidada a dar uma entrevista sobre os mecanismos e o impacto psicológico do "falso sequestro". Embora as pessoas tenham informação, continuam "caindo" no golpe, como foi o caso de José Alencar, vice-presidente da Republica. Independente de idade ou classe social, as famílias se alarmam e sofrem diante da possibilidade de um ente querido estar na mão de bandidos com risco de morte... e a "escolha" está na sua mão!...  O choque, o abalo emocional, o trauma - mesmo que depois se descubra que foi apenas um "falso" sequestro - deixam marcas e sequelas para a pessoa que atendeu a ligação e se submeteu à vontade do suposto sequestrador, com o terror psicológico e a violência com que tudo acontece... e para a família, que fica em estado de alarme e ainda mais assustada do que normalmente está, com a violência da qual somos vítimas cotidianamente nas grandes cidades.
Eu já fui vítima e conheço várias vítimas... lamentável!

http://noticias.r7.com/videos/muitos-ainda-caem-no-golpe-do-falso-sequestro/idmedia/430c9b3e805ba98f43dff3b245f7c536.html