Há alguns minutos eu assistia a uma matéria na TV sobre os danos causados pela múltipla tarefa, que gera grande ansiedade, aceleração e estresse. Fiquei pensando sobre quanto impressiona as milhares de exigências e tarefas a que uma mãe, especialmente de um bebê, fica sujeita. Por mais que o homem seja presente e participativo, é a mulher quem fica com a responsabilidade e a carga maior. Excluindo as raras exceções, há muitas coisas que a mulher enxerga como necessárias e que devem ser realizadas e que o homem ou não vê, ou não dá a devida importância, ou vê mas acredita que a tarefa não é sua responsabilidade ou ..., ou..., ou....

É preciso ajudar os homens a aprender a cuidar de suas mulheres e filhos. É preciso ajudar os homens a rever seus paradigmas e a enxergar o que até então lhes era invisível. É preciso ajudar as mulheres a pedir ajuda aos seus homens e a ter paciência no processo de transformação. Não existem cursos para isto, mas é algo que faz parte de um processo que tem que ser construído no cotidiano da relação e na intimidade. Infelizmente, no entanto, por vezes os tempos estão fora de compasso e não se consegue acertar o passo. E muitas mulheres, enlouquecidas com tantas tarefas, choram caladas e cansadas, na esperança de que amanhã tudo seja mais leve...
